Norte-americano conquista sua 19º medalha olímpica, supera recorde histórico da ginasta Larysa Latynina e agradece os companheiros pela marca. Em Londres, duas de suas três medalhas vieram em provas de revezamento
O Aquatics Centre, em Londres, viveu momentos de absoluto frenesi nesta terça-feira. Tão logo o americano Michael Phelps tocou na borda da piscina em primeiro lugar na prova do revezamento 4 x 200 m livre, nesta terça-feira, tornando-se o maior ganhador de medalhas da história dos Jogos Olímpicos, 19 no total, os jornalistas tomaram de assalto a área de entrevistas. Mais de cem repórteres de todas as nacionalidades se acotovelaram para escutar do próprio Phelps o que significava para ele tornar-se o maior de todos os atletas olímpicos.
"Fiz questão de abraçar todos os meus companheiros de equipe, pois sem eles teria sido impossível viver este grande momento", disse Phelps, modesto e cheio de razão.Ao contrário de Pequim 2008, quando assombrou o mundo ao se tornar o maior ganhador de medalhas individuais numa mesma edição dos Jogos, desta vez o triunfo de Michael Phelps aconteceu durante um ciclo olímpico conturbado. Ele demorou para encontrar sua melhor forma, descobriu em Ryan Lochte um rival à altura dentro da equipe americana e começou sua campanha olímpica fracassando em uma prova que não perdia há anos (os 400 m medley).Como disse o próprio nadador, seria impossível chegar às 19 medalhas sem a equipe norte-americana. Com exceção da prata nos 200 m borboleta, Phelps falhou nas disputas individuais. Foi socorrido pela equipe norte-americana, que o ajudou a conquistar a prata no revezamento 4 x 100 m, vencido pela França, e deu-lhe de bandeja o ouro no 4 x 200 m livre. "Se eles não tivessem me entregado a prova com uma liderança tão folgada, quem sabe o que iria acontecer no final desta prova...", admitiu Phelps.
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