segunda-feira, 16 de maio de 2011

Fratus destoa de Cielo e nega “refúgio” no exterior para treinamentos

Calmo, nadador diz que não precisa de sossego especial
O velocista Bruno Fratus na prova dos 50 m livre do Troféu Maria Lenk, no Rio de janeiro. Satiro Sodré/CBDA


Antes da Olimpíada de Pequim, em 2008, Cesar Cielo se mudou para Auburn, nos Estados Unidos, com o intuito de encontrar um refúgio no qual não teria nada a fazer, a não ser treinar. Nova revelação da natação, Bruno Fratus disse nesta segunda-feira (16) que tem perfil naturalmente calmo e que não precisa de uma “fuga” ao estilo do seu adversário nas piscinas brasileiras.
Enquanto Cielo sempre falava em “sacrifício” quando lembrava sua passagem por Auburn, treinando praticamente 100% do tempo e focando em sua melhora na piscina e nos estudos, Bruno diz que já “respira natação” naturalmente.
- Sacrifício acontece quando você tem que fazer e não gosta. Para mim é muito prazeroso deitar para dormir às 10 horas, fazer dieta balanceada e acordar cedo. Isso não é problema nenhum para mim.
Agora um nadador de nível mundial, que tem o sétimo tempo do ano nos 50 m e o 12º nos 100 m livre, Bruno falou que passou a ver com outros olhos os treinamentos após o Troféu Maria Lenk, quando superou Cielo nos 100 m.
Realçando a seriedade com a qual está encarando a nova fase de sua carreira, Bruno Fratus fez praticamente um “bate-e-volta” para Auburn na semana passada, onde participou, ao lado do técnico Arilson Silva, de uma clínica de saída e virada com o australiano Brett Hawke, que treinou Cielo.
- São degraus que você vai subindo, um depois do outro. E agora eu cheguei a um ponto em que eu preciso ser 100% profissional, deixar de pensar como um juvenil e investir na carreira.
Perguntado sobre o que ele fazia de errado antes, Bruno, de 21 anos, não soube responder. Contudo, garantiu que seu problema jamais será a falta de concentração para treinar.
- Eu não sou muito de sair, sou muito caseiro, então realmente não é sacrifício para mim. Eu durmo quando me dá sono e acordo cedo para treinar, mas isso faz parte do profissionalismo.
A Rede Record transmitirá os Jogos Olímpicos de Londres-2012 com exclusividade na TV aberta brasileira, e também pela internet. A emissora também detém os direitos de transmissão dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara-2011 e Toronto-2015, e da Olimpíada do Rio de Janeiro-2016.

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